quarta-feira, 21 de maio de 2014

Forasteiros


Está comprovado, a Terra está repleto de seres "extraterrestres"
Estão camuflados, convivendo conosco, dia após dia. 
Não fazem mal algum, muito pelo contrário, são vítimas. 
Perdidos no tempo e espaço, não compreendem a dinâmica dos dias atuais. 
Estão por aí, onde menos imaginamos, lutando (ou não) contra a extinção.

"Se eu encontro em mim um desejo que nenhuma experiência desse mundo possa satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui feito para um outro mundo" 
[C. S. Lewis]

terça-feira, 20 de maio de 2014

Nada


Olhos marejados, semblante cabisbaixo, fala mansa. Nada além de um "Oi!".
A pergunta é praticamente inevitável: "O que houve? Está tudo bem".
"Nada. Não aconteceu nada".

Silêncio.
Você insiste: "Você está sentindo algo?".
"Não foi nada, estou bem".

Um singelo desvio de olhares.
Você faz uma última tentativa: "Há algo que eu possa fazer?".
"Já disse, não é nada". 

Game over!
Diante disso, não há mais nada, que você possa dizer/fazer.
E a vida segue.

Todas os dias, milhares de pessoas "não" têm, sentem, passam... nada.
Será mesmo? O que dizer sobre isso?
Nada!

"Na verdade, nada
É uma palavra esperando tradução"
[Piano bar - Engenheiros do Hawaii]

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Granizo, bicicletas e crianças

Imagem: vilamundo.org.br
Ensinar Ciências e/ou Biologia é um barato! Sim, o meu comentário é suspeito, mas, podem acreditar, é a mais pura verdade. Em meio a temas variados, vez ou outra, recordo de situações que envolvem os assuntos dessas disciplinas. E foi assim, que hoje cedo, falei sobre chuva de granizo.

Lembro que quando morava em São Paulo, e tinha os meus 12, 13 anos (não faz tanto tempo assim), às vezes, chovia gelo. Ocorria quase sempre na férias, quando estávamos brincando na rua. Como assim, crianças brincando na rua? Sim, sou do tempo que as crianças passavam a maior parte das férias na rua. Andavam de bicicleta, brincavam de esconde-esconde, pulavam muro, tocavam campainha e saiam correndo, jogavam bola, utilizavam tijolo/gesso para desenhar no chão, etc.

Um tempo em que não era preciso se esconder atrás da tela de um computador, conversar com o seu vizinho pelo celular, viver enclausurado em condomínios que oferecem uma falsa sensação de liberdade. Sou do tempo em que a chuva de granizo interrompia (temporariamente) a brincadeira. Entretanto, não nos impedia de vivenciar uma liberdade, que aparentemente, a muito tempo foi perdida.

"Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol ,que a chuva apagou"
[Legião Urbana]

sábado, 17 de maio de 2014

Eureka!


Sigo... em busca de uma ideia "genial".
Pode vir de um livro, uma canção, um acontecimento.
Não espero que me deixe rico, poderoso, famoso.
Mas, me ajude a "enxergar" melhor.

"Se o mundo é mesmo
Parecido com o que vejo
Prefiro acreditar
No mundo do meu jeito"
[Legião Urbana]

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Metamorfose

Foto:  Jonathan Ducruix
O que queremos ser?
De uma forma ou de outra, essa pergunta irá nos acompanhar.
E desse jeito, passamos muito tempo pensando naquilo que queremos ser.
Esquecendo que "perder" um pouco do que, já somos, faz parte do processo.

"Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter"
[Somos quem podemos ser - Engenheiros do Hawaii]
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