quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

(Auto) Retrospectiva

No limite.
A melhor forma de se definir 2014.
No limite... do cansaço, da paciência, da razão.
Escrevi pouco. Li menos ainda. Pensei muito.

Os anos vão passando e percebemos que a mudança está em nós.
E nãos nos 365 dias vindouros.
Todo ano é igual, diferente são (ou deveriam ser) as nossas ações.
Que venha 2015. Com muita paz, saúde, amor... e iniciativa.

"Que venha em paz
O ano que vem
Que venha em paz
O que o futuro trouxer"
[Humberto Gessinger]

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Flexível!


Aff... não adianta!
Quando a mente "pega" o lado ruim das coisas não tem jeito.
Tudo fica nebuloso, escuro, triste, impossível...
É quando esquecemos de tudo o que já foi feito.
De que pouco ou muito, conquistamos algo.
Sim, nem sempre é fácil.
Você sabe disso... eu também!
Eu sofro igual a todo mundo, como diria Lenine.
A vida não é fácil pra ninguém.
Seja para o mendigo da esquina.
Ou o homem mais poderoso do mundo.
Logo, nos resta continuar "nadando".
Às vezes, só precisamos acreditar que somos fortes.
E encontrar um meio de seguir adiante.

"É que eu sou tal qual a vara
Bamba de bambu-taquara
Eu envergo mas não quebro"
[Envergo mais não quebro - Lenine]

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

"Ela"


A grande certeza da vida.
Não adianta, um dia ela irá chegar.
Ela pode ser "esperada".
Ou uma desagradável surpresa.
A verdade, é que sabemos...
Vai doer, vai passar, vai ficar.
Sempre fica algo de bom.
E isso, ninguém, nem mesmo ela, pode levar.

"Enquanto isso, a ficha foi (vai) caindo aos poucos como caem do telhado gotas da chuva que já parou faz tempo. Alguns pingos ainda cairão anos depois, mesmo em meio a uma tarde de sol."
[Humberto Gessinger]

terça-feira, 25 de novembro de 2014

O que vemos...


O que vemos pode ser um mero detalhe.
A percepção vai muito além do que nossos olhos podem enxergar.
Algumas pessoas são cegas deficientes visuais.
Isso não as impede de sentir o mundo que as cerca.

E se os olhos não mostram tudo, deve haver outra forma.
Que pode contrariar a lógica, regras, fórmulas.
Afinal, as relações são construídas naturalmente.
Como um contrato imaginário, assinado não por tinta, mas por ações.

É fato, enxergamos além do plano real.
Algo que não é palpável, concreto, físico.
O que vemos, muitas vezes, é aquilo que ecoa em silêncio.
Por isso nos compadecemos, nem sempre são os opostos que se atraem.

"Esse é o meu segredo. É muito simples: só se pode enxergar bem com o coração. 
O essencial é invisível os aos olhos"
[Le Petit Prince]

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

"Achados"


Vivemos em busca de algo.
O curioso é que nem sempre achamos o que buscamos.
E, sim, o que precisamos.
Ou melhor, muitas vezes, são as coisas que nos encontram.
Pode ser um livro, uma canção, uma pessoa.
Algo que desconhecíamos, mas, inconscientemente sempre desejamos.

"Aonde encontrei tudo
Esteve perto ao meu olhar
Aonde encontrei tudo
Esteve perto e não pude achar"
[Onde encontrei tudo - Aeroilis]

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Escrever...


Comecei a escrever de forma despretensiosa. E, sinceramente, nunca imaginei que levaria isso tão a sério. Hoje, é mais do que um hábito, é uma necessidade. Estou sempre pensando em escrever. Algumas vezes, é algo simples, em questão de minutos sei o que "preciso" escrever. Porém, pode demorar horas, às vezes, dias até que eu conclua uma ideia. Não tenho regras, parâmetros, diretrizes. E prefiro que assim seja, gosto do natural, do espontâneo. 

E dessa forma, as ideias vão surgindo. Pode vir de uma canção, imagem, conversa. Por vezes, surgem de uma sensação, experiência, desejo. Do inesperado, do mistério, do silêncio. As ideias, simplesmente, aparecem. E quando sou capaz, trato de dar algum formato a elas. Escrevo sobre o que vivo, vejo, penso. Algumas coisas devem ficar claras, outras nem tanto.

Talvez, o mais legal de escrever, seja saber que alguém (sabe lá onde, quando, como, por qual razão) irá se identificar com o seu texto. Que uma infinidade de sensações, podem brotar de algo que por um instante poderia ter sido sufocado, omitido, suprimido. E alguém entende o que tento dizer, mesmo, podendo não saber exatamente o que sinto.

Na verdade, não tenho total noção do alcance das minhas palavras, gestos, atitudes. Logo, não sei o que as pessoas esperam dos textos que escrevo. Todavia, tenho a esperança, de que sejam alcançadas. Afinal, quando escrevo, as palavras deixam de ser apenas minhas. Elas passam a ser de todos aqueles que estão dispostos a aceitá-las.

"Tem gente que escreve por ego, ou só para fazer firula. 
O meu texto é simples, sincero, é tinta que sai da medula. 
Eu chuto as palavras pra fora e elas que vem me buscar, num jogo de bola e gandula."
[Linhas tortas - Gabriel, o Pensador]

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

One second


Muitas coisas acontecem num segundo
Pessoas nascem, pessoas morrem.
Um adulto está chorando, uma criança irá sorrir.
O sentimento termina, o amor acontece.
Surge a ideia genial, fazemos a pior escolha.
Sim, tudo em um segundo.
O pouco, muitas vezes, é muito.
O tudo e o nada acontecem ao piscar dos olhos.

"E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar"
[Cuide bem do seu amor - Os Paralamas do Sucesso]

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Na casa ao lado


A alegria é contagiosa.
Não consigo dizer o mesmo da dor.
Quando profunda, transborda, e nem sempre escorre pelos olhos.
Sem ter por onde escoar, simplesmente, petrifica.
Da mesma forma, inunda, afogando a alma num imenso e gélido mar.

"Onde dói", diria o doutor?
Não sei! A dor nem sempre é minha, muitas vezes é do próximo.
E de "tão próximo", não sentimos a dor, mas sofremos juntos.
Olhamos, escutamos, silenciamos.
Não acaba com a dor, mas, quem sabe não serve de anestesia.

"Na dor, o amor e o sofrimento convergem"
[Philip Yancey]

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Fantasmas


Sim, fantasmas existem.
No fundo, todo mundo sabe disso.
Memórias, incertezas, cobranças, medos.
E do "nada" eles surgem.
Na mesma velocidade que podem desaparecer.
E não é preciso escuro ou solidão para sermos assombrados.
Tampouco remédio ou vacina irá detê-los.
Na verdade, só existe uma forma de aniquilá-los.
E a solução, cada um traz (ainda que não saiba) consigo.
Afinal, cada um é responsável pelos os seus próprios fantasmas.

"Os monstros existem. Os fantasmas também. 
Eles vivem dentro de nós, e às vezes, eles ganham"
[Stephen King]

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Sinais


Vemos, sentimos, escutamos.
Não adianta ignorar os sentidos.
Quase sempre sabemos o que deve ser feito.
E nem sempre será uma questão de certo ou errado.
Muitas vezes, tudo se resume a ação.

"Tá na hora de você mesma fazer 
Algo por você 
Só você pode fazer"
[Algo por você - Engenheiros do Hawaii]

domingo, 14 de setembro de 2014

Folhas


No inverno as folhas caem.
Não todas, algumas resistem.
Ao vento, ao frio, a tempestade.
A vida nem sempre é guiada pela lógica.

"... nem sempre a fraqueza que se sente quer dizer que a gente não é forte"
[Palavras repetidas - Gabriel, o Pensador] 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Esperto?


Dizem que "o mundo é dos espertos".
Nesse contexto, o que seria esperteza?
Tentar levar vantagem sobre os demais?
Tomar posse de algo que não é seu por direito?
Acreditar que sempre irá conseguir enganar os outros?
Se for isso, definitivamente, não sou esperto.
O que não me preocupa, não faço questão de ser dono disso aqui.
Que fique para os espertos a tarefa de colocar ordem no lugar.

"A maneira mais segura de se ser enganado é julgar-se mais esperto do que os outros"
[François de La Rochefoucauld]

domingo, 7 de setembro de 2014

Noite


A noite é mais do que uma mera "extensão" do dia.
É refúgio, repouso, silêncio... é indescritível.
Pode ser amiga, pode ser algoz. Como adivinhar?
O ponteiro vai girar, o tempo irá passar.
E só uma coisa é certa, outra noite irá chegar.

"Quando a noite cai eu volto aqui onde sempre estou
Quando o sol se vai eu volto a ser o que sempre sou"
[Um homem só - Capital Inicial]

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

"Feedback"


Não sei se carinho é fruto de merecimento.
Ou se é alguma forma de escambo, acordo, contrato.
Do tipo que recebemos na mesma medida que ofertamos.
Mas sei que é viciante, e o uso descontrolado não causa danos a longo prazo.
Pelo contrário, é uma espécie de remédio para a tristeza, solidão, mau humor.
Não pode ser comprado, vendido, roubado.
Na verdade, aparentemente, não tem explicação ou definição.
É mais um item da prateleira das coisas que não podem ser explicadas.
Mas certamente foram feitas para serem compartilhadas.

"As feridas da alma são curadas com carinho, atenção e paz"
[Machado de Assis]

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Descanso


Cansado de cansar.
O caminho às vezes é longo.
Poucos atalhos, pouca sombra.
A distância não ajuda.
Impede de enxergar o que vem logo a frente.

Cansado de cansar.
Porém, aprendendo a manter o fôlego.
Aceitando que é  preciso seguir em frente.
Afinal, só há descanso para os cansados.

"Amanhã talvez
Esse vendaval faça algum sentido
(...)
Amanhã talvez
Esse vendaval saia do caminho"
[Depois da curva - Pouca Vogal]

sábado, 28 de junho de 2014

Simples... mente


Tenho uma mente complexa.
Seria o único? Não sei, desconheço as outras.
Enxergo muita coisa em preto e branco.
Entretanto, vejo cores onde muitos, nada percebem.
Gosto do silêncio, embora, muitas vezes seja "ensurdecedor".
Às vezes não entendo, não aceito, não acerto.
Na verdade, para quem enxerga o mundo assim, tudo é relativo.
Inclusive as próprias ideias.

"Na medida da perfeição, eu sou um imperfeito.
Que procura exatidão, por onde passa"
[Seis nações - Rosa de Saron]

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Forasteiros


Está comprovado, a Terra está repleto de seres "extraterrestres"
Estão camuflados, convivendo conosco, dia após dia. 
Não fazem mal algum, muito pelo contrário, são vítimas. 
Perdidos no tempo e espaço, não compreendem a dinâmica dos dias atuais. 
Estão por aí, onde menos imaginamos, lutando (ou não) contra a extinção.

"Se eu encontro em mim um desejo que nenhuma experiência desse mundo possa satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui feito para um outro mundo" 
[C. S. Lewis]

terça-feira, 20 de maio de 2014

Nada


Olhos marejados, semblante cabisbaixo, fala mansa. Nada além de um "Oi!".
A pergunta é praticamente inevitável: "O que houve? Está tudo bem".
"Nada. Não aconteceu nada".

Silêncio.
Você insiste: "Você está sentindo algo?".
"Não foi nada, estou bem".

Um singelo desvio de olhares.
Você faz uma última tentativa: "Há algo que eu possa fazer?".
"Já disse, não é nada". 

Game over!
Diante disso, não há mais nada, que você possa dizer/fazer.
E a vida segue.

Todas os dias, milhares de pessoas "não" têm, sentem, passam... nada.
Será mesmo? O que dizer sobre isso?
Nada!

"Na verdade, nada
É uma palavra esperando tradução"
[Piano bar - Engenheiros do Hawaii]

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Granizo, bicicletas e crianças

Imagem: vilamundo.org.br
Ensinar Ciências e/ou Biologia é um barato! Sim, o meu comentário é suspeito, mas, podem acreditar, é a mais pura verdade. Em meio a temas variados, vez ou outra, recordo de situações que envolvem os assuntos dessas disciplinas. E foi assim, que hoje cedo, falei sobre chuva de granizo.

Lembro que quando morava em São Paulo, e tinha os meus 12, 13 anos (não faz tanto tempo assim), às vezes, chovia gelo. Ocorria quase sempre na férias, quando estávamos brincando na rua. Como assim, crianças brincando na rua? Sim, sou do tempo que as crianças passavam a maior parte das férias na rua. Andavam de bicicleta, brincavam de esconde-esconde, pulavam muro, tocavam campainha e saiam correndo, jogavam bola, utilizavam tijolo/gesso para desenhar no chão, etc.

Um tempo em que não era preciso se esconder atrás da tela de um computador, conversar com o seu vizinho pelo celular, viver enclausurado em condomínios que oferecem uma falsa sensação de liberdade. Sou do tempo em que a chuva de granizo interrompia (temporariamente) a brincadeira. Entretanto, não nos impedia de vivenciar uma liberdade, que aparentemente, a muito tempo foi perdida.

"Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol ,que a chuva apagou"
[Legião Urbana]

sábado, 17 de maio de 2014

Eureka!


Sigo... em busca de uma ideia "genial".
Pode vir de um livro, uma canção, um acontecimento.
Não espero que me deixe rico, poderoso, famoso.
Mas, me ajude a "enxergar" melhor.

"Se o mundo é mesmo
Parecido com o que vejo
Prefiro acreditar
No mundo do meu jeito"
[Legião Urbana]

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Metamorfose

Foto:  Jonathan Ducruix
O que queremos ser?
De uma forma ou de outra, essa pergunta irá nos acompanhar.
E desse jeito, passamos muito tempo pensando naquilo que queremos ser.
Esquecendo que "perder" um pouco do que, já somos, faz parte do processo.

"Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter"
[Somos quem podemos ser - Engenheiros do Hawaii]

sexta-feira, 25 de abril de 2014

"Vida inteligente"


O mundo anda tão louco, que se um ET batesse na minha porta, creio que dificilmente ficaria assustado. Pelo contrário, iria pedir (talvez implorar) que me levasse para passear, quem sabe conhecer o seu planeta. Poderia até sugerir um intercâmbio: ele fica, eu vou.

Garanto que iria sem medo, afinal, não teria nada a perder. Por outro lado, o pobre do ET, provavelmente ficaria traumatizado. E logo nos primeiros dias, convicto de que essa ideia de vida inteligente em outros planetas  é uma grande furada!


"Peço por favor
Se alguém de longe me escutar
Que venha aqui pra me buscar
Me leve para passear"
[Contato imediato - Arnaldo Antunes]

terça-feira, 22 de abril de 2014

Destroços

Foto: Young Lens Homsi
Não importa quem ganha ou perde uma guerra.
Sempre haverá mortos e feridos para todos os lados.
Dor, tristeza, destruição... esse é o saldo do conflito.

Não é fácil sair vivo de uma guerra.
Não é simples ressurgir dos destroços.
Não é possível combater em duas (ou mais) guerras ao mesmo tempo.

Por vezes, é inevitável não erguer a bandeira branca.
É necessário abandonar a linha de frente.
Agrupar os sobreviventes, e bater em retirada.

"Vejo ruínas de uma guerra
Mais uma guerra por nossas mãos
E as armas foram as palavras
A vaidade a motivação"
[Depois da Guerra - Oficina G3]

sábado, 19 de abril de 2014

Decisão


Há momentos em que mente e coração parecem entrar em greve.
Ficam em cima do muro e deixam a decisão para você.
Como agir sem eles? Impossível, sempre trabalhamos juntos.
Quando um vence todos vencem.
Na derrota todos tem a sua parcela de culpa.
A grande verdade, é que eles não nos abandonam, não simultaneamente.
E de um jeito ou outro, sempre tomam a decisões.
Entretanto, muitas vezes, esquecem de nos avisar.

"Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva"
[Socorro - Arnaldo Antunes]

quarta-feira, 12 de março de 2014

Novos rumos


Às vezes, aquilo que buscamos está escondido no "lugar" mais inusitado. Onde a racionalidade sempre nos impede de ir, e a lógica não pode nos alcançar. Ainda assim, volta e meia, ousamos ultrapassar as "fronteiras". Quase sempre com a certeza de que vamos nos arrepender... nos perder. O que nem sempre é verdade. Afinal, em certos momentos é preciso estar perdido, para encontrar o caminho certo.

"Pelo passo certo
A palavra mais forte
Qualquer endereço
Que nos dê algum norte
Pode ser uma canção
Que nos traga sorte
Uma cena
Um poema
Um lugar distante"
[Brutalidade e Sol - Duca Leindecker]

domingo, 2 de março de 2014

Palavras


O diálogo, obviamente contribuiu para as conquistas da humanidade. 
Mas, será quem em todas as circunstâncias, falar é vantajoso?
Palavras podem aproximar, porém, também tem o poder de "espalhar".

Muitas vezes, não dizemos nada, quando queremos dizer muito.
Ou então, o pouco que dizemos, causa mais estardalhaço do que gostaríamos.
Palavras podem formar um quebra-cabeça, um jogo, uma guerra.

Nem sempre é fácil lidar com as palavras.
Todavia, palavras não são boas ou más. 
Na verdade, nossas intenções é que tem esse potencial.

"Palavras guardam, em si, armadilhas. Uma usina de mal-entendidos em potencial. Principalmente as digitadas com pressa por alguém desatento. É fácil transformar uma coisa "legal" em algo "letal", basta esbarrar na tecla errada. G e T são vizinhos no teclado" [Humberto Gessinger]

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Mutável


Quase nada em nossas vidas foi estático.
Tempo, ideias, sensações, frustrações...
De alguma forma, cedo ou tarde, tudo muda.
Quando não é possível entender, nos resta aceitar.
Afinal, uma hora ou outra, você se acostuma.
Mesmo sabendo que depois de um tempo, tudo torna a mudar.

"Um ciclone atravessou as nossas vidas
De repente tudo fora do lugar
Hoje eu sei, só a mudança é permanente
De repente tudo está no seu lugar"
[Duas noites no deserto - Engenheiros do Hawaii]

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

On/Off


Estamos sempre pensando. Mesmo quando gostaríamos de ficar desplugados, fora do ar, offline. E ironicamente, muitas vezes, nada de interessante surge quando colocamos todos (ainda que sejam poucos) os neurônios para trabalhar. Talvez, fosse interessante a existência de uma função liga/desliga, que pudesse ser acionada, conforme o nosso interesse. Quem sabe... não fosse útil no surgimento de novas ideias, ou mesmo, para deletar o que de inútil é "processado", vez ou outra.

"De onde a ideia vai sair?
Por onde vai andar?
Onde o pensamento vai chegar?
Acho que ele pode atravessar um território perigoso"
[Sou volúvel - Arnaldo Antunes]

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Belo!


Nem todo filme, livro, ou cd corresponde as nossas expectativas. Entretanto, algumas vezes é possível tirar algo de bom deles. Um dos últimos filmes que assisti em 2013, "trouxe" uma frase bem interessante: "O belo não pede atenção". Concordo plenamente, afinal, sou um grande admirador das pequenas coisas, dos detalhes, do simples... onde muitas vezes o belo se encontra. Às vezes camuflado, oras explícito, o belo nos acompanha, embora, nem sempre sejamos capazes de perceber.

Deixo o belo falar através desse magnífico vídeo, indicado por um querido aluno.


"Se o belo é belo não habitará jamais 
Os corações, leões, cheios de medo"
[Teu rastro - Vander Lee] 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

"Fechadura"


Existem pessoas e pessoas.
Algumas enxergam a vida em preto e branco.
Não compreendem o canto dos pássaros.
Tampouco, suspiram com o sorriso de uma criança.

Esqueceram o valor do silêncio.
Ou se calam, quando deviam verbalizar.
Dominam as novas tecnologias.
Mal sabem "conectar" o coração e/ou a mente.

Vivem presas!
Deixaram de cantar.
Insistem em não bater as asas.
Ou simplesmente, olhar além da fechadura.

"Viver é a coisa mais rara do mundo. 
A maioria das pessoas apenas existe"
[Oscar Wilde]
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