sexta-feira, 29 de março de 2013

Amor incondicional


"When this cruel world tears us apart
Your love is like a river flowing from my heart
When sharpened words have left their scars
Your love is like a river flowing from my heart
And it's overflowing and showing us all
How deep and how wide is your love"
[Your Love Is Like a River - Third Day]

A Páscoa é muito mais do que “coelhinhos” saltitando e escondendo ovos. Vai além de chocolates e lojas repletas de pessoas disputando guloseimas. Também não é um “feriado”, onde iremos reencontrar pessoas queridas. Ou um simples festejo como os outros que acontecem ao longo do ano.

O real sentido da Páscoa é outro. É a prova do amor incondicional, do sacrifício que traz vida e que de tão sublime chega a ser difícil compreender. "Cristo viveu a vida que não poderíamos viver e recebeu a punição que não poderíamos suportar para oferecer uma esperança à qual não poderíamos resistir". Faço minhas as palavras de Max Lucado.


Leitura recomendada: O que você comemora na Páscoa?

terça-feira, 26 de março de 2013

Crie!


“Boa tarde! Eu faço parte do Movimento contra a sede”, foi a frase proferida pelo vendedor de água que adentrou o ônibus. E dessa forma, não apenas arrancou risos dos passageiros, mas conseguiu vender o produto. Quem nunca comprou algo (seja uma bala ou um eletrônico) por conta do atendimento e criatividade do vendedor? Criatividade é “tudo”! Porém, anda em falta nos tempos atuais.

Muitas vezes o diferencial para fechar uma venda, garantir um emprego, se relacionar bem... é a criatividade. Ser original pode fazer toda a diferença. No entanto, vivemos a época do “control c + control v”, onde o que importa é copiar para não “perder” tempo. Tentar impressionar, inovar ou fazer algo novo parece bobagem para muitos. Entretanto, "certas" bobagens podem mudar vidas.

O camelô David “The Camelot” Portes, é um bom exemplo de quem fez da criatividade uma arma para vencer na vida. David chegou a morar na rua, mas hoje é um respeitado empresário/palestrante. Começou seu empreendimento com apenas R$12,00 e hoje chega a receber 12 mil reais por uma palestra de aproximadamente uma hora e meia. Em 2006, recebeu o prêmio World Business como "Palestrante Revelação". 

Poderia citar inúmeras personalidades (como o próprio Steve Jobs) que fizeram de suas novas ideias um "trampolim" para o sucesso e/ou felicidade. Todavia, o exemplo de David é oportuno, pois se trata de um cidadão "comum", um homem que enfrentou dificuldades, obstáculos... como muitos de nós enfrentamos diariamente. Ser criativo pode não resolver todos os nossos problemas (força de vontade, conhecimento, planejamento... também são fundamentais) mas pode ser um grande diferencial em nossa caminhada. 


Deseja saber mais sobre David Portes? Leia: De camelô a empresário milionário

"Para se diferenciar, a criatividade é fundamental. Por incrível que pareça, a coisa mais difícil da criatividade e da diferenciação não é ter novas idéias e sim, ter coragem de acreditar nisso. Em todo lugar, tudo está cada vez mais igual. Quem for diferente pode conquistar o Mundo!" [David Portes]

terça-feira, 19 de março de 2013

Passo a passo


"Às vezes é preciso dar um passo atrás, para dar dois a frente". Imagino que a maioria já tenha escutado algo parecido. A questão é que a teoria na prática é diferente. E talvez, por não termos sidos "educados" para compreender que em alguns casos "menos é mais", temos dificuldade em aceitar que em certos momentos, retroceder é necessário.

Boa parte do que escrevo é oriundo de experiências vivenciadas, e nesse caso não é diferente. Algumas vezes, também me vejo "recuando", quando o desejo era de "acelerar". E mesmo consciente de que tal situação possa ser momentânea, nem sempre é fácil encará-la. Afinal, é preciso mais que a clareza dos fatos, para amadurecer alguns pensamentos.

Contudo, vale acreditar que na vida tudo é aprendizado! Pelo menos, quando conseguimos enxergar algo positivo (ainda que em momentos ruins), ou entender que é preciso aprender a lidar com "o pouco", para  controlar (com êxito) "o muito".

"No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver"
[Novo tempo - Ivan Lins]

terça-feira, 12 de março de 2013

Não tem preço!


Quanto vale a brisa?  
Quanto vale um abraço sincero?
Quanto vale a presença de um amigo?
Quanto vale o sorriso de quem amamos?

Algumas coisas tem preço, outras têm valor.
Certas coisas não se negociam, compram ou vendem!
Passamos muito tempo reclamando do que não temos.
E esquecemos de valorizar o que já nos foi concedido.

"São segredos que a gente não conta
São contas que a gente não faz
Coisas que o dinheiro não compra
Perguntas que a gente não faz"
[Quanto vale a vida - Engenheiros do Hawaii]

segunda-feira, 11 de março de 2013

Janelas


“Os últimos tempos se assemelham a um quadro velho e empoeirado, esquecido em uma parede qualquer, sem cor ou qualquer outro atrativo”. Nos últimos dias, Judy não se cansava de repetir a frase. Já não suportava mais aquela rotina. Os dias eram quase sempre iguais, previsíveis, entediantes. 

Certa feita, ao recorrer a uma simples janela em busca de alívio momentâneo, notou que a mesma, era bem mais do que um buraco na parede. Podia ser também um escape, um camarote, uma chance de enxergar lá “fora”... além das paredes que muitas vezem nos cercam e aprisionam. 

Naquele instante, Judy, entendeu que uma janela pode ser também um “quadro”, dotado de várias formas, cores, sons, aromas. A chance de vislumbrar outros ambientes, possibilidades e quem sabe de fazer dos dias vindouros uma nova obra de arte. Afinal, sempre haverá espaço na parede para um novo e colorido quadro.

"Da janela lateral
Do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro 
Vejo uma grade, um velho sinal"
[Paisagem natural - Flávio Venturini]

sexta-feira, 8 de março de 2013

Mulheres...



8 de março - Dia Internacional da Mulher

Já nascemos “com” elas.
E a partir disso, o contato não cessa... mãe, irmã, professora, amiga, companheira. 
Às vezes, nos tiram do sério, mas não vivemos sem elas.
Afinal, todo homem ama (ao menos) uma mulher.

"As mulheres constituem a metade mais bela do mundo" 
[Jean-Jacques Rousseau]

Céu nublado


Estranha. Talvez, seja a palavra que mais se aproxima da sensação que tive pela manhã. Quase não acreditei que Chorão, o vocalista do Charlie Brown Jr. (CBJR), havia morrido. Até um dia desses, "Céu azul", o último sucesso da banda, tocava repetidamente nas rádios. Hoje, não apenas Céu azul, mas outras canções do músico devem ter tocado ao longo do dia, porém dotadas de certa tristeza.

Durante um bom tempo CBJR fez parte da trilha sonora da minha vida. Curti muito a banda, fui a show, comprei cd. Tempo suficiente para saber um pouco da história de Chorão, que vai desde uma infância difícil até a luta contra o câncer do pai. Quando a banda começou a aparecer (1996/97) na mídia, ainda morava em São Paulo e coincide com a época em que comecei a gostar de rock. 

Eu me recordo de uma situação engraçada envolvendo a banda. Em 1997, houve o “Close Up Planet”, um evento em SP que iria contar com bandas conhecidas no cenário nacional (Barão Vermelho, Os Paralamas do Sucesso...) e gente de fora como David Bowie e No Doubt, que na época estava no auge por conta do single “Don’t Speak”. O CBJR começava a despontar e também seria uma das atrações.

Claro que meu interesse era ver o CBJR, enquanto que minha irmã desejava assistir o No Doubt. E foi assim, que esperançosos, ligamos para uma rádio que iria sortear convites para o evento. Acabou dando certo, fomos sorteados e só não foi melhor, porque depois de esperar por horas na fila do show, fui impedido de entrar por não ter a idade mínima permitida. Resumindo, minha irmã ficou e fui para casa com minha cara de “aborrecente”. Contudo, anos mais tarde teria a oportunidade de assistir a um show da banda.

É bem verdade que já faz um tempo que não escuto CBJR, o tempo passa e mudam os hábitos, os gostos, as prioridades. Por sinal, as últimas notícias sobre a banda não me “agradaram” muito. Ainda assim, por mais polêmico que fosse, Chorão era um cara autêntico, o que contribuiu para fazer do CBJR uma das bandas mais reconhecidas do rock nacional.

O que fica na memória é a imagem de um cara que (em meio a suas qualidades e defeitos) buscava transmitir uma mensagem positiva, e que visivelmente amava o que fazia. Pelo menos hoje, ficam lembranças de um tempo em que eu não tinha muito com o que me preocupar. E a sensação de que sempre há o que aprender com as pessoas. Seja com atitudes, palavras ou canções.

“Que bom viver, como é bom sonhar
E o que ficou pra trás passou e eu não me importei
Foi até melhor, tive que pensar em algo novo que fizesse sentido

Ainda vejo o mundo com os olhos de criança
Que só quer brincar e não tanta responsa
Mas a vida cobra sério e realmente não dá pra fugir

Livre pra poder sorrir, sim
Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol”
[Lugar ao sol – Charlie Brown Jr.]

domingo, 3 de março de 2013

O caminho inverso


Nasci em São Paulo, a sexta cidade mais populosa do mundo. Não preciso dizer que cresci em meio a muitos prédios, concreto e poluição. Também não faltaram oportunidades de desfrutar de shopping, cinema, parque de diversões, video-game. Deixei a capital paulista há exatamente 15 anos, mudando para outra capital, ou seja, não mudou muita coisa. O engraçado é que mesmo com tantas opções, o que sempre me seduziu não se encontrava na cidade, e sim no interior.

Ao contrário de boa parte das crianças que crescem na zona urbana, eu sempre gostei de interior. Nada do que encontramos nas grandes cidades me seduzia mais do que um campinho de terra, um rio e um bom espaço para andar de bicicleta. As viagens de férias eram sempre o máximo, até mesmo porque podia brincar na rua quando não estava de castigo praticamente o dia inteiro, sem preocupação com violência ou más companhias.

Na última década, acabei “morando” por aproximadamente três anos fora da capital. Porém, acredito que o meu interesse pelo interior se intensificou na época da faculdade, quando viajava vez ou outra, para participar de atividades de campo. E foi justamente nesse período “fora”, que tive a oportunidade de conhecer lugares novos, bem como pessoas especiais. Não tenho dúvidas que as viagens que fiz ao longo da vida e a “escolha” pela Biologia, me possibilitaram "enxergar" a admiração pela natureza que sempre deve ter me acompanhado. 

E foi dessa forma, que o menino que nasceu na cidade grande passou a idealizar o momento de ir para o interior apenas com a passagem de ida. Afinal, se a natureza, o silêncio e a simplicidade já me atraiam quando não conhecia muita coisa além do meu quintal, imagine agora, que entendi que "preciso" muito mais da calmaria do interior do que da correria da cidade grande.

"Eu vou, vou voltar pro meu sertão
Pois aqui não fico, não!
Quero mais que água pra viver"
[Doutor - Cidade Negra]
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